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ABERTURA OU OPOSIÇÃO À
ENTRADA DE IMIGRANTES?
ÍNDICE GERAL DE ABERTURA/OPOSIÇÃO
À ENTRADA DE IMIGRANTES
Para quatro perfis distintos de imigrantes, foi solicitado aos inquiridos que exprimissem o grau
de abertura/oposição à sua entrada no respetivo país. Uma vez verificada a possibilidade de criar
um índice geral de abertura/oposição à entrada de imigrantes, baseado nesses perfis, calculámos
a média das respostas para cada país em 2002/03 e em 2014/15
³
.
Figura 1
MÉDIA POR PAÍS EM 2002/03 E 2014/15
Deixar vir
muitas pessoas
Não deixar vir
ninguém
(ponto médio)
2002/03
2014/15
A generalidade dos países apresenta valores próximos do ponto médio da escala. Em 2014/15,
destaca-se a Suécia, onde se registam os valores mais abaixo do ponto médio da escala e da
média europeia, ilustrativos de uma atitude favorável à entrada de imigrantes. Também a
Hungria e a República Checa se destacam, mas no sentido inverso, com valores
expressivamente acima do ponto médio da escala e da média europeia em 2014/15, sendo,
³
assim, os países onde se regista o nível mais elevado de oposição à imigração.
No que respeita à evolução entre 2002/03 e 2014/15, verifica-se uma tendência para a
abertura na maioria dos países, com destaque para Portugal, Alemanha, Suécia e Noruega.
Contudo, em contraponto à tendência europeia, verificou-se um ligeiro aumento na oposição à
entrada de imigrantes em quatro dos 18 países considerados, nomeadamente a Irlanda, a
Hungria, a Suíça e a República Checa, país que registou o maior aumento de oposição.
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Suécia
Alemanha
Noruega
Suíça
Dinamarca
Holanda
Espanha
Polónia
Eslovénia
França
Bélgica
Finlândia
Irlanda
Reino Unido
Portugal
Hungria
Média
europeia
Áustria
Rep. Checa
4
3
2
1
Deixar vir
poucas pessoas
Deixar vir
algumas pessoas