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Figura 4
ABERTURA/OPOSIÇÃOÀ ENTRADA DE IMIGRANTES MUÇULMANOS E
DE IMIGRANTES DE ‘GRUPOS ÉTNICOS DIFERENTES’ E
DE ‘PAÍSES POBRES NÃO EUROPEUS’
Suécia
Alemanha
Noruega
Suíça
Dinamarca
Holanda
Espanha
Polónia
Eslovénia
França
Bélgica
Finlândia
Irlanda
Reino Unido
Portugal
Hungria
Média
europeia
Deixar vir
muitas pessoas
Não deixar vir
ninguém
(ponto médio)
Muçulmanos
Grupos étnicos diferentes e países pobres
MÉDIA POR PAÍS EM 2014/15
4
3
2
1
Após a descrição dos dados referentes à
atitude geral face à imigração, iremos agora
focar a análise nas perceções de ameaça
associadas aos imigrantes. Estudos realizados
na Europa, mas também em diferentes
contextos internacionais, têm mostrado que
estes sentimentos de ameaça são um dos
factores que melhor explica a oposição à
imigração. Ou seja, quando os imigrantes
constituem fonte de preocupação porque se
crê que reduzem a oferta de trabalho e/ou
sobrecarregam o sistema de apoios e
benefícios sociais (ameaça económica),
contribuem para o aumento da criminalidade
(ameaça à segurança) ou põem em perigo a
identidade cultural e os valores nacionais
2
SÃO OS IMIGRANTES PERCEBIDOS
COMO UMA AMEAÇA?
(ameaça simbólica), estão criadas as
condições que potenciam a sua rejeição .
³
Alguns estudos têm, inclusivamente,
mostrado que as perceções de ameaça, para
além de serem factores explicativos da
oposição à imigração, servem como
justificação para atitudes mais enraizadas,
como o racismo e o preconceito. Quer isto
dizer que o recurso ao argumento de que os
imigrantes ameaçam o bom funcionamento
da sociedade para justificar a oposição à
imigração pode ser uma forma de legitimar
atitudes que, nas sociedades europeias
atuais, são contrárias às normas
democráticas do igualitarismo e do anti-
racismo.
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12
Áustria
Rep. Checa
Deixar vir
poucas pessoas
Deixar vir
algumas pessoas