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6

Hungria

Rep. Checa

Finlândia

Irlanda

Dinamarca

Reino

Unido

Portugal

Polónia

Lituânia

Estónia

França

Espanha

Eslovénia

Bélgica

Holanda

Suíça

Noruega

Alemanha

Suécia

Áustria

Abertura/oposição à imigração

IDH

1

2

3

4

.82

.84

.86

.88

.90

.92

.94

Não deixar vir

ninguém

Deixar vir

muitas pessoas

Figura 3

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) E ATITUDES FACE

À ENTRADA DE IMIGRANTES DE ‘GRUPOS ÉTNICOS DIFERENTES’

E DE ‘PAÍSES POBRES NÃO EUROPEUS’ , POR PAÍS, EM 2014/15

ATITUDE FACE À ENTRADA DE IMIGRANTES MUÇULMANOS

A generalidade dos países apresenta valores relativos à entrada de imigrantes muçulmanos em torno do ponto

médio da escala, mas com um maior número de países a afastar-se desse ponto médio. De novo, os valores

observados na Suécia são os que se situam mais abaixo do ponto médio da escala e da média europeia,

revelando maior abertura. No sentido inverso, destacam-se Portugal, Polónia e, sobretudo, República Checa e

Hungria com valores de oposição mais acima das duas médias referidas.

Comparativamente, verifica-se que as pessoas se opõem mais à entrada de imigrantes muçulmanos do que à

entrada de imigrantes de países pobres não europeus e de grupos étnicos diferentes dos da maioria. Destacam-

se neste sentido Portugal, Polónia, República Checa, Hungria e Espanha. Contudo, este padrão não se verifica

em países como a Alemanha e a Dinamarca, ou tende mesmo a inverter-se em países como a França ou o Reino

Unido.

A figura 3 ilustra a correlação negativa entre a atitude face à entrada de imigrantes e o IDH dos países

³

participantes em 2014/15. Verifica-se que quanto maior o IDH, maior a abertura à entrada de imigrantes de

países pobres não europeus e de grupos étnicos percebidos como diferentes da maioria.

Uma vez que o IDH é um índice composto (esperança de vida, anos médios de escolaridade e rendimento

interno bruto), procedemos a nova análise agora apenas com o PIB. A correlação revelou-se igualmente

negativa . Assim, quanto maior o PIB, menor a oposição à imigração. Ou seja, os países mais desenvolvidos

³

do ponto de vista socioeconómico são, tendencialmente, aqueles em que as pessoas se opõem menos à

imigração. Estudos realizados na Europa mostram, também, que o incremento do fluxo de imigrantes não tem

impacto significativo nas atitudes perante a imigração.

6

Deixar vir

poucas

pessoas

Deixar vir

algumas

pessoas

7

8

9

10