2.1 RESPONSIVIDADE
No caso da Figura 7, podemos observar que a maioria da classe política e dos cidadãos portugueses
consideram que o governo deve alterar as políticas planeadas de acordo com a vontade da maioria, sendo
que o consenso é maior entre cidadãos (75,2%) do que entre deputados e autarcas (57,6%). Para cada
um destes grupos distingue-se entre a importância para a democracia em geral que o governo exerça essa
aproximação à vontade da maioria, e a frequência com que os políticos portugueses o fazem. Nestas duas
perguntas, o inquirido deve posicionar-se numa escala de 0 a 10 em que 0 significa que essa afirmação é
“nada importante” e 10 que é “extremamente importante” no caso da importância para a democracia em
geral e “nunca” e “sempre” no caso da frequência com que tal ocorre em Portugal. Tanto os cidadãos como
a classe política apresentam valores acima do ponto médio da escala quando se trata da importância para a
democracia em geral que o governo altere as suas politicas de acordo com a opinião da maioria. No que diz
respeito à frequência com que esse fenómeno ocorre em Portugal, tanto classe política como cidadãos
apresentam valores abaixo da média da escala. Além disso, os cidadãos consideram mais importante que o
governo altere as suas políticas e são menos benevolentes no que se refere à frequência com que consideram
que o governo em Portugal altera de facto as politicas de acordo com a maioria.
75,2%
57,6%
IMPORTÂNCIA PARA A DEMOCRACIA EM GERAL
que o governo altere as políticas de acordo com a opinião da maioria
(Médias numa escala de
0 - nada importante
a
10 - extremamente importante
)
FREQUÊNCIA COM QUE O GOVERNO EM PORTUGAL
altera as políticas de acordo com a opinião da maioria
(Médias numa escala de
0 - nunca
a
10 - sempre
)
0
10
8
PREFERÊNCIA
POPULAÇÃO
(ESS6, 2012/13)
CLASSE POLÍTICA
(BQD, 2013)
OGOVERNO DEVE ALTERAR AS POLÍTICASQUE PLANEOU
Figura 7
11
0
10
6,9
0
10
3,4
0
10
4,2